1. A experiência trinitária de S. Francisco – Parte 5
A Palavra Santa é palavra que brota da Trindade: “fiz o propósito de comunicar-vos por meio das presentes letras e de mensageiros as palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo, que é a Palavra do Pai, bem como as palavras do Espírito Santo, que são “espírito e vida” (2Carta aos Fiéis, 3).A Trindade brota como a respiração da sua alma e da sua fé: “Tu és Trino e Uno, Senhor Deus, todo o Bem, Tu és bom, Tu és o Bem, todo o Bem, o soberano Bem, Senhor Deus, vivo e verdadeiro”(BLe 3).
Em Francisco a Trindade é uma verdadeira liturgia: “O Deus trinitário constitui verdadeiramente, na opinião de Francisco, a plenitude da felicidade do homem. Toda a vida humana culmina simbolicamente nessa maravilhosa oração que encerra o último capítulo da Regra Não-Bulada (Rnb 23) e constitui como uma liturgia viva à Glória do Deus Trino. Faz lembrar os imensos cortejos luminosos das igrejas orientais, em que toda a humanidade já tivesse sido transfigurada pela incandescência da Trindade Viva (Rnb 23,6-7). A sua visão de fé transforma-se num canto lírico. A errupção do Amor faz-lhe precipitar e repetir as palavras, acumulando-as e fundindo-as nesse vulcão ardente do Deus Vivo (Rnb 23,11). A oração de Francisco transforma-se, como na tradição oriental, em liturgia celeste. O seu coração torna-se o verdadeiro santuário da Santíssima Trindade onde ele celebra o Deus Vivo. A habitação da Trindade no coração do humano constitui para ele, verdadeiramente, o fim de toda oração, de toda missão, de toda a vida e de toda a vida de Penitência”( Michel Hubaut, OFM, A espiritualidade de Francisco de Assis, Editorial Franciscana, Braga, 1993, 77-78).
Em Francisco a Trindade é uma verdadeira liturgia: “O Deus trinitário constitui verdadeiramente, na opinião de Francisco, a plenitude da felicidade do homem. Toda a vida humana culmina simbolicamente nessa maravilhosa oração que encerra o último capítulo da Regra Não-Bulada (Rnb 23) e constitui como uma liturgia viva à Glória do Deus Trino. Faz lembrar os imensos cortejos luminosos das igrejas orientais, em que toda a humanidade já tivesse sido transfigurada pela incandescência da Trindade Viva (Rnb 23,6-7). A sua visão de fé transforma-se num canto lírico. A errupção do Amor faz-lhe precipitar e repetir as palavras, acumulando-as e fundindo-as nesse vulcão ardente do Deus Vivo (Rnb 23,11). A oração de Francisco transforma-se, como na tradição oriental, em liturgia celeste. O seu coração torna-se o verdadeiro santuário da Santíssima Trindade onde ele celebra o Deus Vivo. A habitação da Trindade no coração do humano constitui para ele, verdadeiramente, o fim de toda oração, de toda missão, de toda a vida e de toda a vida de Penitência”( Michel Hubaut, OFM, A espiritualidade de Francisco de Assis, Editorial Franciscana, Braga, 1993, 77-78).
Texto de Frei Vitório Mazzuco, OFM, e Leonardo Boff
Imagem: "Francisco em Oração", de Caravaggio. Este tema continua amanhã na parte 5
Imagem: "Francisco em Oração", de Caravaggio. Este tema continua amanhã na parte 5
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