A Compreensão Franciscana do Homem - 15ª parte
6. O “Santo Propósito”
O espírito de aventura, um sonho movente, um impulso, um ainda não-ser mas querer-ser, querer dar o melhor de si, ia criando um vigor próprio:“O que pensais de mim? Ainda serei venerado pelo mundo inteiro!”(3Comp 2,4)“Sei que hei de me tornar um grande príncipe” (Idem, 2,5).“Dissestes a verdade, eu estava pensando em escolher uma esposa, a mais nobre, a mais rica e a mais bela que jamais vistes” (Idem, 2,7)Assim viveu Francisco, como os heróis dos romances cavaleirescos, imaginando, avançando a olhar apenas em frente, imerso em pensamentos profundos, confiando nos sonhos, abandonando-se à Providência, “andando sem ter pra onde, mas sabendo um porquê”(21)Quem parte para a conquista quer encontrar e provar alguma coisa: a si mesmo, seu valor, seu destino. Por isso consegue dialogar com o mais profundo, entrar numa espécie de transe, tentar decifrar o núcleo, o enigma escondido. Esta busca se transforma numa conquista superior. É a procura do Santo Graal. O Santo Propósito. A verdade transformadora de Francisco é o modo como ele acreditava apaixonadamente no seu projeto.
Imagem de Dante Gabriel Rossetti, "O Cálice Sagrado"
Este texto continua na segunda-feira
O espírito de aventura, um sonho movente, um impulso, um ainda não-ser mas querer-ser, querer dar o melhor de si, ia criando um vigor próprio:“O que pensais de mim? Ainda serei venerado pelo mundo inteiro!”(3Comp 2,4)“Sei que hei de me tornar um grande príncipe” (Idem, 2,5).“Dissestes a verdade, eu estava pensando em escolher uma esposa, a mais nobre, a mais rica e a mais bela que jamais vistes” (Idem, 2,7)Assim viveu Francisco, como os heróis dos romances cavaleirescos, imaginando, avançando a olhar apenas em frente, imerso em pensamentos profundos, confiando nos sonhos, abandonando-se à Providência, “andando sem ter pra onde, mas sabendo um porquê”(21)Quem parte para a conquista quer encontrar e provar alguma coisa: a si mesmo, seu valor, seu destino. Por isso consegue dialogar com o mais profundo, entrar numa espécie de transe, tentar decifrar o núcleo, o enigma escondido. Esta busca se transforma numa conquista superior. É a procura do Santo Graal. O Santo Propósito. A verdade transformadora de Francisco é o modo como ele acreditava apaixonadamente no seu projeto.
Imagem de Dante Gabriel Rossetti, "O Cálice Sagrado"
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Comentários
desculpe, mas detestei esta obra de arte. Horrível. Estranhíssima. Transmitiu-me sensações muito ruins. Péssima representação do Mistério Eucarístico. Feia e pesada.
Sua benção.
Denise.
fui ler sobre Dante Rosseti. Pintor e poeta que na minha opinião, era muito confuso, conturbado e até perturbado. Tudo dele me transmite uma sensação ruim e infinitamente triste. De qualquer forma, o senhor tem , claro, o direto de aprecia-lo, de gostar das obras dele. Porém continuo achando a obra postada no blog uma péssima representação do nosso principal Sacramento, do Mistério Eucarístico. Péssima.
Sua benção.
Denise.
Frei Vitório estava no Congresso de Moderadores da Formação Permanente, em Assis, e agora segue para a Província de São Benedito, na Amazônia, onde é visitador. Ele deixou o texto e a escolha da imagem ficou a critério do departamento. A imagem escolhida é para representar o Cálice Sagrado, do Santo Graal, conforme cita o texto.
entendo. Desculpe-me o senhor também, mas continuo achando a imagem horrorosa, simbólicamente péssima e o autor, por mais que me solidarize com o sofrimento da vida dele, foi uma pessoa de um misticismo conturbado, suas obras, na minha sincera opinião, são todas
simbólicamente desastrosas e, por este motivo, me causam desagrado. O Santo Cálice é a Eucaristia, é o Mistério cristão.Mas o senhor tem o direito de ter apreciado e achado que era adequada. Lamento, mas continuo detestando.
Todo o bem.
Denise.