O dinamismo sobrenatural do trabalho - 8ª parte
Os documentos de Medellín e Puebla têm a preocupação de mostrar a primazia da dignidade humana sobre o capital para que o ato de trabalhar seja mais do que uma atividade comum, mas tenha também o caráter celebrativo: “quem trabalha com reta consciência e amor da verdade e da justiça vê no seu trabalho uma doação de sua vida. Cristo nos torna capazes de vivificar pelo amor nossa atividade e transformar nosso trabalho e nossa história em gesto litúrgico”(Puebla, 213)
As Conferências Episcopais não passam indiferentes diante da importância deste assunto. Em seus documentos e declarações mostram que um dos conteúdos fortes do trabalho é ser iluminado a partir da fé e com isto atingir os setores mais humildes. Este é o núcleo da justiça social. É o que dá um novo valor à dimensão espiritual do trabalho: “Não há justiça social sem uma profunda concepção moral e espiritual do trabalho. Mediante o trabalho o Ser Humano muda a sociedade e melhora as relações sociais. É vocação e missão de mudança da situação.
Ilustremos com o que diz a Conferência Episcopal do Chile: “Deus não pode abençoar a realidade de que a pessoa humana vale menos do que o trabalho e que a dignidade humana seja pisoteada. Deus não pode abençoar o fato de uma família viver amontoada em dois cômodos. Deus não pode abençoar uma sociedade onde o dinheiro e o poder valem mais do que os homens. Buscar a ganância às custas da pobreza alheia vai contra toda lei divina, e serão malditos por Deus os que contribuem para criar condições humanas injustas” (9).
Amanhã, continuação deste subtítulo do artigo "A espiritualidade do trabalho"
As Conferências Episcopais não passam indiferentes diante da importância deste assunto. Em seus documentos e declarações mostram que um dos conteúdos fortes do trabalho é ser iluminado a partir da fé e com isto atingir os setores mais humildes. Este é o núcleo da justiça social. É o que dá um novo valor à dimensão espiritual do trabalho: “Não há justiça social sem uma profunda concepção moral e espiritual do trabalho. Mediante o trabalho o Ser Humano muda a sociedade e melhora as relações sociais. É vocação e missão de mudança da situação.
Ilustremos com o que diz a Conferência Episcopal do Chile: “Deus não pode abençoar a realidade de que a pessoa humana vale menos do que o trabalho e que a dignidade humana seja pisoteada. Deus não pode abençoar o fato de uma família viver amontoada em dois cômodos. Deus não pode abençoar uma sociedade onde o dinheiro e o poder valem mais do que os homens. Buscar a ganância às custas da pobreza alheia vai contra toda lei divina, e serão malditos por Deus os que contribuem para criar condições humanas injustas” (9).
Amanhã, continuação deste subtítulo do artigo "A espiritualidade do trabalho"
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