VIRTUDES A PARTIR DA
ESPIRITUALIDADE FRANCISCANA - II

Mudar conceitos para mudar a nossa maneira de ver as coisas

REVERÊNCIA (Ou TEMOR de DEUS): É reconhecer a nossa pequenez diante da grandeza do Criador. Evitar a presunção e o orgulho reconhecendo a grandeza e a bondade de Deus. Esta virtude torna a alma delicada, fiel, respeitosa (cfr Eclo 2, 7-13 ). É admiração, encantamento, caminho de reconhecimento da conquista da verdade do Ser e de todos os seres.

PAZ: Busca da Inteireza. Vem de Shalom (judaísmo) ou Namastê (hinduísmo). A Inteireza do ser é sempre passar o melhor do divino e o melhor do humano que está dentro de si para o outro(a). É a mesma coisa que dizer: “Sê inteiro!”, “Sê inteira!”; deixar-se moldar pelo sagrado e transformar-se em protagonista desta força divina que age dentro: “Senhor, fazei-me instrumento de tua Paz!”

RESPEITO: Sensibilidade para perceber a verdade do outro (a), sua qualidade, sua tradição, sua bagagem, sua capacidade. Valorizar tudo e a todos. A beleza que você encontra no diferente de você mesmo é sua. É dizer: “A minha alma agradece por ter encontrado você!”. Ser sal da terra: respeitar e ressaltar no outro o gosto do outro.

GRATIDÃO: Capacidade de maravilhar-se diante de tudo que se recebe. Agradecer é reconhecer.

UNIÃO: É a arte de unir pedaços e moldar um mosaico de unidade. A virtude da união é reunir o múnus, isto é, o papel de cada um(a). Unir as diferenças para criar um todo. A diferença é condição para criar a união. Se não houver o diferente, como unir? Se pensarmos tudo igual...não precisamos pensar mais.
Continua amanhã

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