A dimensão solidária do projeto franciscano -
2ª parte


Fazem a experiência de esmolar; e a esmola não era só o que se recebia como doação ou o que se oferecia prodigamente, mas era, sobretudo, estar no lugar onde estavam as necessidades dos doentes e leprosos, dos pobres e fracos, dos mendigos, dos irmãos e irmãs, da gente excluída e desprezada. Aqui começa a primeira prática solidária: o que eu tenho eu dou, porque é preciso viver não para si mesmo, mas em favor dos que necessitam; e viver era suprir, oferecer, estar junto, dividir, providenciar o necessário (cf. Rnb 9). Cresceram eles e todos que participavam deste modo de ser, pois quem vai ao encontro da necessidade alheia devolve à pessoa a sua beleza e dignidade.

Este texto continua na segunda-feira

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