ANO DA VIDA RELIGIOSA CONSAGRADA - Alguns Apontamentos - IV



21. Para vivermos a dimensão essencial da Vida Religiosa Consagrada temos que ter bem claro quais são os mais fundamentais motivos religiosos que levaram a escolher esta vida. Onde se quis pacificar a vida na tranquilidade da escolha e consagrar-se a Deus. É um caminho de perfeição e santidade e isto não é qualquer escolha. Quais são as linhas mestras da Espiritualidade desta vida que se transformou em Projeto de Vida?  Não é uma escolha marginal em confronto com tantas outras escolhas.

22. Há uma Forma de Vida nesta vida. Ela tem estrutura de governo, sistema de formação, sistema de vida comum, disciplina, linhas comuns que trabalham valores em conjunto. Isto é um valor, não pode somente ser visto como peso estrutural; mas a união de forças para um testemunho, serviço, pastoral e formação humana.

23. Há  um caráter que amplia o significado e missão da Vida Religiosa Consagrada. Obriga-se a verdadeiros valores, virtudes e princípios redimensionando a partir deles todo o mais da vida.

24. Hoje há uma diversidade de grupos dentro da Igreja. Há até influxos de grupos não cristãos nos grupos da Igreja. Podemos reconhecer traços da vida religiosa que não são originais do Evangelho. Há explosões carismáticas; surgem novas formas de vida religiosa. Onde a Vida Religiosa se encontra em meio a tudo isto? Quais são os passos que dá para não diluir-se e ser uma encarnação real do que acredita.

25. A Vida Religiosa Consagrada é um fenômeno de inculturação. Ela vem bebendo nas fontes dos primeiros séculos do cristianismo. No tempo de Jesus havia os Essênios. Mais tarde a área geográfica ocupada pelos essênios foi habitada pelos monges e eremitas cristãos. O monaquismo judaico dos essênios vivia em comunidades isoladas, mas tinham uma casa mãe no centro do Mar Morto. Eram mais ou menos 4000 monges no tempo de Jesus.

Imagem: Representação do trabalho dos essênios

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