2. A experiência trinitária de S. Francisco – Parte 4

Com uma vida de intensa comunhão com o divino e com tudo o que existe, Francisco desenvolve sua atividade num clima trinitário. Seus biógrafos contam-nos que abre simbolicamente por três vezes o Evangelho para saber a vontade de Deus (TC 29; LM 13,2).
Na pregação e na missão a doxologia é sempre trinitária (LM 9,8, Rnb 16,9; 21,1-2; 23,11). O Deus Trino e Uno é “mais desejável que qualquer outro bem”(Carta à Ordem 50-52).
Na compreensão de Francisco, a Trindade é criadora e faz parte do plano constante de salvar a vida e a história. A Trindade aperfeiçoa e diviniza o humano: “damo-vos graças por causa de vós mesmo, porque por vossa santa vontade e pelo vosso único Filho criastes no Espírito Santo todos os seres espirituais e corporais, nos fizestes à vossa imagem e semelhança e nos colocastes no paraíso” (Rnb 23,1).
Maria é a obra-prima do humano-feminino = “Santa Virgem Maria, não há mulher nascida no mundo semelhante a Vós, filha e serva do altíssimo Rei e Pai celestial, Mãe de nosso santíssimo Senhor Jesus Cristo, esposa do Espírito Santo (Antífona do Ofício da Paixão). Maria foi “eleita pelo santíssimo Pai celestial, que vos consagrou por seu santíssimo e dileto Filho e o Espírito Santo Paráclito!” (SMD 2).

Texto de Frei Vitório Mazzuco, OFM, e Leonardo Boff

Este tema continua amanhã na parte 5

Comentários

Anônimo disse…
Frei querido, não sabia desse blog, agora que descobri vou poder te visitar virtualmente com freqüência.
Beijos,
Mar