A Compreensão Franciscana do Homem - Conclusão
No modelo de Francisco podemos ver a compreensão franciscana do Homem; não sem certa dificuldade, porque o homem moderno, frio, calculista, cético... tem dificuldades em medir-se com o ardor e paixão, emoção, pobreza, doçura e rudez de um modelo assim. Mas existe o confronto, pois como diz Agostinho Gemelli: “O homem de nosso tempo procura e encontra em Francisco algo de que tem sede”.
Para os que amam o seu lado natural e ecológico, ele é um homem primitivo. Para os que amam a reflexão, ele representa o fervor das palavras contra a aridez dos discursos. Para os de sensibilidade estética, ele é um jeito novo, um pão caseiro. Para a História e a Mística, ele é uma fonte inesgotável, um provocador espiritual e um sempre novo modo de conceber a vida.
Termino citando um teólogo franciscano que nos recorda que: “Diante de Francisco descobrimo-nos imperfeitos e velhos. Ele aparece como o novo e o futuro por todos buscado, embora tenha vivido há 800 anos. Mas este sentimento é sem amargura, pois sua mensagem encerra tanta doçura que o medíocre se sente convidado a ser bom, o bom a ser perfeito, e o perfeito a ser santo. Ninguém fica imune à sua convocação vigorosa e ao mesmo tempo terna”(30).
Para os que amam o seu lado natural e ecológico, ele é um homem primitivo. Para os que amam a reflexão, ele representa o fervor das palavras contra a aridez dos discursos. Para os de sensibilidade estética, ele é um jeito novo, um pão caseiro. Para a História e a Mística, ele é uma fonte inesgotável, um provocador espiritual e um sempre novo modo de conceber a vida.
Termino citando um teólogo franciscano que nos recorda que: “Diante de Francisco descobrimo-nos imperfeitos e velhos. Ele aparece como o novo e o futuro por todos buscado, embora tenha vivido há 800 anos. Mas este sentimento é sem amargura, pois sua mensagem encerra tanta doçura que o medíocre se sente convidado a ser bom, o bom a ser perfeito, e o perfeito a ser santo. Ninguém fica imune à sua convocação vigorosa e ao mesmo tempo terna”(30).
(30) L. Boff, São Francisco de Assis: Ternura e Vigor, Petrópolis, Vozes, 1981, 181.
Imagem: Crucifixo do Santuário de Arezzo.
Comentários
A sede é grande e bom é saber que a fonte é inesgotável. Francisco revela uma secreta esperança essencial que mora dentro de nós. Esperança de um mundo de amor e abundância que a cada dia que conheço mais Francisco mais certeza tenho que esse mundo é possível.
Seu blog é fantástico
Forte Abraço