BELOS PENSAMENTOS DAS FONTES FRANCISCANAS - 9

“Dirigiu-se (Francisco) alegremente aos irmão, dizendo: “Confortai-vos, caríssimos, e alegrai-vos no Senhor, nem vos entristeçais por parecerdes poucos, nem vos desanime a minha simplicidade ou a vossa, porque, como o Senhor me mostrou na verdade, Deus nos vai fazer crescer como a maior das multidões e nos espalhar até os confins da terra. Para vosso maior proveito, sou obrigado a contar o que vi. Preferiria calar se a caridade não me obrigasse a contá-lo. Vi uma enorme multidão de homens vindo a nós e querendo viver conosco este gênero de vida e esta Regra de santa religião... Entretanto, como vos disse, o Senhor fará de nós um grande povo.” (1Celano 27-28)


“Na ausência do pai, mesmo ficando sozinho em casa para comer somente com a mãe, enchia a mesa de pães, como se estivesse preparando a refeição para família toda. Quando a mãe lhe perguntava por que punha tantos pães à mesa, respondia que fazia isso para dá-los aos pobres, porque havia prometido dar esmolas a todos que a pedissem por amor de Deus. A mão que o amava mais que a todos os outros filhos, permitia-lhe que assim agisse, observando tudo o que fazia e muito se admirava em seu coração...” (Legenda dos Três Companheiros 3,9)

“Certo dia, estando a orar com mais fervor, ouviu a seguinte resposta: “Francisco, se quiseres conhecer a minha vontade, deverás desprezar e odiar tudo o que carnalmente amaste e desejaste possuir. Depois começardes a fazer assim, as coisas  que antes te pareciam suaves e doces serão para ti insuportáveis e amargas, e, de outra parte, das que te causavam horror, poderás haurir uma grande doçura e uma suavidade imensa.” (Legenda dos Três Companheiros 4,11)

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