POR OCASIÃO DA PRIMAVERA

Com o mês de setembro entra em nossa vida a primavera. Quando percebemos e convivemos com o verde, flores, plantas, cores e explosão de sementes, a nossa vida não é a mesma. A primavera tem uma aura própria, mostra este jeito da vida de ser desprendida e natural. Quando aprendemos com a vida a sermos naturais, não mais pensaremos em coisas ruins, e quem sabe nem precisaremos mais de tantos remédios.

A natureza nem precisa ser pensada, praticada ou virar bandeira de militâncias ambientais... Ela, por si só, já existe, tem que ser notada e entrar em nosso modo vivente como parte de nosso ser criatural. Ela nos ensina que tudo é bom, tudo é sagrado, tudo é belo e tem este jeito espontâneo de acontecer.

Na Primavera é tempo de celebrar um Despertar! Que ela nos ensine, cada dia, a sentirmos que a vida, na sua inteireza, acorda, faz de si uma oferenda e cuida. A terra espera vigilante o sol. As árvores, flores e pássaros manifestam uma vida nova e única cada manhã, como se fosse uma nova celebração. As coisas, antes de desabrocharem, alçarem voo, deslizarem entre sulcos e leitos, florescem primeiro por dentro; e assim iniciam seu caminho de entrega.

Gosto demais das palavras de Bhagwan Shree Rajneesh, Osho, que diz: “O Todo existe como um todo orgânico. Tudo está relacionado com tudo o mais. Diz se que, mesmo que só uma gota d’água faltasse, toda a existência teria sede. Você colhe uma flor no jardim, e colheu alguma coisa de toda a existência. Maltrata uma flor e maltratou milhões de estrelas, porque tudo é inter-relacionado. O verdadeiro ateu é aquele que está sempre dizendo não à Vida!”

Que a Primavera nos desperte, crie consciência e nos renasça! E, mais uma vez, com Francisco de Assis clamemos: “Louvado sejas, meu Senhor, por todas as tuas criaturas!” FELIZ PRIMAVERA!

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