A personalidade de Francisco
Francisco nasce em 1182. Século 13. Francisco era de uma família rica. Seu pai era um mercador. O que significa para a época aquele que trazia fazendas, perfumes e tecidos de longe? Nós temos de voltar 800 anos onde o mundo e a sociedade não conheciam os meios de comunicação. A comunicação vinha através do oral, da fala, dos anúncios, dos textos e das canções, que eram passados de boca em boca.
Nem todos tinham livros à mão. 80% da sociedade não tinham acesso à gramática. Não sabiam ler. De modo que um mercador era uma pessoa importante. Ele trazia informações. O Pai de Francisco, Pedro Bernardone, era uma pessoa influente na cidade de Assis. A alta nobreza, a baixa nobreza, o povo em geral e os pobres se vestiam em público com as roupas que ele trazia. A alta nobreza, ao aparecer em público com as roupas coloridas, revelava a classe a que pertencia. A baixa nobreza vestia um tom mais pastel com toques de amarelo e verde. O povo em geral vestia um tom de algodão. E o povo bem simples, o povo pobre, ficava com o tecido mais barato. De modo que o mercador era o grande símbolo de que valia muito quem tinha. Quem vestia, quem vendia. Além do mais, para o mundo medieval, vestir não é como hoje. Para eles, havia a investidura. A veste significava a identidade da pessoa. A roupa significava o meu espírito. O mercador também trazia roupas revestidas de grande luxo, de grande porte, de grande força para os cavaleiros. Quem tinha a investidura da armadura cavaleiresca era como se nele entrasse o espírito da luta. O espírito do guerreiro e da coragem.
O mercador era muito importante: ele moldava o jeito de um povo. Mas, sem dúvida, ele era alguém que já ia preparando uma civilização do ter. Eu tenho dinheiro, portanto eu tenho razão. Eu tenho veste, portanto eu tenho posição. Eu tenho como negociar, comprar, trocar. Eu tenho moedas, portanto, eu tenho força. Esse é Pedro Bernardone. Um homem ambicioso, corajoso e determinado. A personalidade deste homem influenciou muito a de seu filho. Francisco sempre foi corajoso, determinado, ambicioso. Alguém que também sonhou em investir-se das armaduras de um cavaleiro. Ir para longe, conquistar terras. Aumentar o seu patrimônio. O pai sonhava que ele trabalhasse nas lides do comércio. O comércio crescia e era forte.
Nem todos tinham livros à mão. 80% da sociedade não tinham acesso à gramática. Não sabiam ler. De modo que um mercador era uma pessoa importante. Ele trazia informações. O Pai de Francisco, Pedro Bernardone, era uma pessoa influente na cidade de Assis. A alta nobreza, a baixa nobreza, o povo em geral e os pobres se vestiam em público com as roupas que ele trazia. A alta nobreza, ao aparecer em público com as roupas coloridas, revelava a classe a que pertencia. A baixa nobreza vestia um tom mais pastel com toques de amarelo e verde. O povo em geral vestia um tom de algodão. E o povo bem simples, o povo pobre, ficava com o tecido mais barato. De modo que o mercador era o grande símbolo de que valia muito quem tinha. Quem vestia, quem vendia. Além do mais, para o mundo medieval, vestir não é como hoje. Para eles, havia a investidura. A veste significava a identidade da pessoa. A roupa significava o meu espírito. O mercador também trazia roupas revestidas de grande luxo, de grande porte, de grande força para os cavaleiros. Quem tinha a investidura da armadura cavaleiresca era como se nele entrasse o espírito da luta. O espírito do guerreiro e da coragem.
O mercador era muito importante: ele moldava o jeito de um povo. Mas, sem dúvida, ele era alguém que já ia preparando uma civilização do ter. Eu tenho dinheiro, portanto eu tenho razão. Eu tenho veste, portanto eu tenho posição. Eu tenho como negociar, comprar, trocar. Eu tenho moedas, portanto, eu tenho força. Esse é Pedro Bernardone. Um homem ambicioso, corajoso e determinado. A personalidade deste homem influenciou muito a de seu filho. Francisco sempre foi corajoso, determinado, ambicioso. Alguém que também sonhou em investir-se das armaduras de um cavaleiro. Ir para longe, conquistar terras. Aumentar o seu patrimônio. O pai sonhava que ele trabalhasse nas lides do comércio. O comércio crescia e era forte.
Amanhã, continuo neste tema. Imagem "Francisco", de Giotto.
Comentários
Na sociedade atual este pensamento ainda se faz presente. Quantas vezes somos recebidos em determinados locais de acordo com as nossas vestes. Nem sempre o que conta é a capacidade e o caráter de alguém, mas tão somente a aparência, a “boa aparência”!
A história de Francisco é uma fonte de reflexão!
Abraço,
Renata Paes