O dinamismo natural do trabalho - 3ª parte
O trabalho deixou de ser artesanato, deixou de ser arte para tornar-se linha de montagem, produção em cadeia. Tudo converge para este campo: educação, cultura, religião, história. Tudo é revolucionado e influenciado por ele, que usa todos os meios para se impor, até a escravidão, a violência etc. O trabalho age sobre as leis e os códigos, cria o seu direito próprio, o direito de ter vagas, de não haver desemprego, de sindicalizar-se. Não existe sindicato mais forte do que o dos trabalhadores.
A ideologia do trabalho é tão forte que se torna padrão de busca: para uma melhor qualificação, melhor colocação, melhor salário, melhores oportunidades. Isto gera uma experiência vital, traz o sentimento de superação, de dignidade, dá status social, contesta a preguiça, aumenta a escala social de valores. Visto por este prisma o trabalho é um fator de libertação.
Todavia há o questionamento: o trabalho traz automaticamente a felicidade e realização a todo ser que trabalha? É realização existencial ou apenas uma satisfação de necessidades imediatas? Por que os menos favorecidos não podem participar dos bens de produção e dos confortos? Os pobres, por exemplo, são excluídos do mundo avançado da informática. Isto tudo provoca uma tensão natural e real. Lembramos mais uma vez as palavras de Comblin: “Na Idade Média cantava-se nos campos e nas oficinas. Hoje, muitos operários consideram seu trabalho como o reino do aborrecimento. Mesmo as classes dirigentes vivem em estado de tensão. Todos se queixam da falta de amor, de calor nas relações humanas, de comunicação entre as pessoas, de solidão (4)
Por isto devemos olhar este sistema com olhos críticos. Lá onde ele maquiniza, embrutece, escraviza e faz do Humano não irmão do cosmos, mas apenas engrenagem de um processo, ali não está sendo um fator de libertação.
A ideologia do trabalho é tão forte que se torna padrão de busca: para uma melhor qualificação, melhor colocação, melhor salário, melhores oportunidades. Isto gera uma experiência vital, traz o sentimento de superação, de dignidade, dá status social, contesta a preguiça, aumenta a escala social de valores. Visto por este prisma o trabalho é um fator de libertação.
Todavia há o questionamento: o trabalho traz automaticamente a felicidade e realização a todo ser que trabalha? É realização existencial ou apenas uma satisfação de necessidades imediatas? Por que os menos favorecidos não podem participar dos bens de produção e dos confortos? Os pobres, por exemplo, são excluídos do mundo avançado da informática. Isto tudo provoca uma tensão natural e real. Lembramos mais uma vez as palavras de Comblin: “Na Idade Média cantava-se nos campos e nas oficinas. Hoje, muitos operários consideram seu trabalho como o reino do aborrecimento. Mesmo as classes dirigentes vivem em estado de tensão. Todos se queixam da falta de amor, de calor nas relações humanas, de comunicação entre as pessoas, de solidão (4)
Por isto devemos olhar este sistema com olhos críticos. Lá onde ele maquiniza, embrutece, escraviza e faz do Humano não irmão do cosmos, mas apenas engrenagem de um processo, ali não está sendo um fator de libertação.
Amanhã, um novo subtítulo deste texto sobre a espiritualidade do trabalho: "O dinamismo sobrenatural do trabalho"
Comentários
Fico feliz deste trabalho e transformarei seu Blogger de ensinamentos em um dos sustentos para o cultivo da minha espiritualidade. Continue...
Mauricio - OFS