A MÍSTICA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS - 30
A MÍSTICA DA ENCARNAÇÃO
Sem encarnação não há comunicação
Cada pessoa humana concretiza facetas próprias do Filho Eterno. Verdadeiramente a Pessoa Humana é uma realidade Sagrada. Quem viola, viola o Filho de Deus. Quem acolhe, acolhe Deus mesmo. O Natal tem um alcance Total, um alcance profundamente humano e cósmico.
A festa do Natal não é unicamente a festa da nossa História, mas de toda a História, não só dos cristãos, mas de toda a Humanidade. A História está grávida de Cristo! Há a cristificação da matéria: as pedras, os ciscos do caminho, as plantas, os animais, tudo o que existe, se move, sente, vive e pensa tem a ver com o Menino que nasce.
Por isso fazemos presépios. Por isso, nesta visão cósmica da Encarnação, a Liturgia Antiga cantava: "Alegres pelo Nascimento, as montanhas e as colinas se inclinam e os elementos do mundo, num inefável gozo, executam neste dia uma Melodia Sublime!"
Celebra-se uma Liturgia Cósmica que escapa aos olhos e ouvidos sensíveis, que é vista e ouvida, porém, pelos olhos da Fé. Sabemos que o mundo foi definitivamente visitado por Deus. A criação se alegra, canta e se extasia com o Hóspede Divino!
São Francisco queria que no Natal, neste Dia Santo, todos dessem água às flores. Queria que tratassem bem os animais de estimação. Saudemos a natureza de nossas janelas! Pisemos com cuidado o chão de nossos caminhos para não atropelarmos a vida!
Todos somos cristificados, somos irmãos e irmãs, e os irmãos se tratam bem e com carinho! São Francisco entendeu bem: queria que, neste dia em que o Verbo se fez Carne, que todos comessem carne fartamente. Que se jogassem sementes pelas estradas para que as aves tivessem o que comer. Que aqueles que tivessem um asno ou um boi dessem muita forragem porque na noite de Natal a Virgem colocou seu gracioso Menino entre eles. Que todos se lembrassem da nossa consanguinidade e se presenteassem mutuamente.
DEMO-NOS PRESENTES PORQUE DEUS NOS DEU UM PRESENTE SEM PREÇO: DEU-SE A SI MESMO NUM MENINO!
CELEBRAR O NATAL É:
Proclamar o maior Evento da História: O Verbo se fez Carne! (Jo, 14)
Deus nutre simpatia para com a nossa espécie. Quem é o Humano para que Deus se tornasse um deles?
Que Grandeza possui o Humano para fascinar o Supremo? Em cada existência deve palpitar esta pergunta.
A resposta não está em nenhum livro; cada pessoa tem que respondê-la para si mesma. Nisso se decide tudo, o sentido absoluto ou eterno fracasso.
Hoje temos tanto conhecimento, mas não sabemos quem somos nós.
Os últimos séculos nos judiaram com humilhações cosmológicas, biológicas, psicológicas e religiosas. O Humano quis ser o centro do Universo físico, querendo que tudo girasse em tomo dele.
A terra é um grãozinho de areia perdido no espaço cósmico. Se Deus dissesse a um Anjo: “Vai me procurar na terra!” O Anjo não acharia de tão minúscula... Mas Deus sim! Somente ele sente pulsar onde bate o coração humano!
Continua
Sem encarnação não há comunicação
Cada pessoa humana concretiza facetas próprias do Filho Eterno. Verdadeiramente a Pessoa Humana é uma realidade Sagrada. Quem viola, viola o Filho de Deus. Quem acolhe, acolhe Deus mesmo. O Natal tem um alcance Total, um alcance profundamente humano e cósmico.
A festa do Natal não é unicamente a festa da nossa História, mas de toda a História, não só dos cristãos, mas de toda a Humanidade. A História está grávida de Cristo! Há a cristificação da matéria: as pedras, os ciscos do caminho, as plantas, os animais, tudo o que existe, se move, sente, vive e pensa tem a ver com o Menino que nasce.
Por isso fazemos presépios. Por isso, nesta visão cósmica da Encarnação, a Liturgia Antiga cantava: "Alegres pelo Nascimento, as montanhas e as colinas se inclinam e os elementos do mundo, num inefável gozo, executam neste dia uma Melodia Sublime!"
Celebra-se uma Liturgia Cósmica que escapa aos olhos e ouvidos sensíveis, que é vista e ouvida, porém, pelos olhos da Fé. Sabemos que o mundo foi definitivamente visitado por Deus. A criação se alegra, canta e se extasia com o Hóspede Divino!
São Francisco queria que no Natal, neste Dia Santo, todos dessem água às flores. Queria que tratassem bem os animais de estimação. Saudemos a natureza de nossas janelas! Pisemos com cuidado o chão de nossos caminhos para não atropelarmos a vida!
Todos somos cristificados, somos irmãos e irmãs, e os irmãos se tratam bem e com carinho! São Francisco entendeu bem: queria que, neste dia em que o Verbo se fez Carne, que todos comessem carne fartamente. Que se jogassem sementes pelas estradas para que as aves tivessem o que comer. Que aqueles que tivessem um asno ou um boi dessem muita forragem porque na noite de Natal a Virgem colocou seu gracioso Menino entre eles. Que todos se lembrassem da nossa consanguinidade e se presenteassem mutuamente.
DEMO-NOS PRESENTES PORQUE DEUS NOS DEU UM PRESENTE SEM PREÇO: DEU-SE A SI MESMO NUM MENINO!
CELEBRAR O NATAL É:
Proclamar o maior Evento da História: O Verbo se fez Carne! (Jo, 14)
Deus nutre simpatia para com a nossa espécie. Quem é o Humano para que Deus se tornasse um deles?
Que Grandeza possui o Humano para fascinar o Supremo? Em cada existência deve palpitar esta pergunta.
A resposta não está em nenhum livro; cada pessoa tem que respondê-la para si mesma. Nisso se decide tudo, o sentido absoluto ou eterno fracasso.
Hoje temos tanto conhecimento, mas não sabemos quem somos nós.
Os últimos séculos nos judiaram com humilhações cosmológicas, biológicas, psicológicas e religiosas. O Humano quis ser o centro do Universo físico, querendo que tudo girasse em tomo dele.
A terra é um grãozinho de areia perdido no espaço cósmico. Se Deus dissesse a um Anjo: “Vai me procurar na terra!” O Anjo não acharia de tão minúscula... Mas Deus sim! Somente ele sente pulsar onde bate o coração humano!
Continua
Comentários