ZILDA ARNS
Hoje, a terra acolhe a fecunda semente da mulher cuidadora. No céu, a festa já começou há dias. Um encontro entre céu e terra de uma alma imortal e de uma obra que será perene. Hoje, em Curitiba, Zilda Arns, velada, amada, sepultada e eternizada. Uma mulher profundamente mãe, daquelas que o eu desaparece e só transparece a obra. Quem conhece a arte de amar, aprende a criar como o Criador. Assim foi Zilda, uma mulher que salvou e reconstruiu vidas.
Hoje, a subjetividade desta mulher é exaltada, pois sua vida foi fazer da objetividade uma missão. Ela, muitas vezes, ficou hospedada aqui em casa. Observei-a com reverente silêncio. Vinha aqui como irmã, alma franciscana, e bebia a presença e orientação de confrade, seu orientador espiritual. Sentava-se à mesa, rezava conosco e contava histórias. Era versada na ciência do Amor e familiarizada com as crianças do mundo inteiro. Passava uma confiança muito grande. Ganhava presentes e distribuía palavras e sorrisos.
Hoje, eu tenho que escrever sobre Zilda de quem só se fala bem. Conhecida pela solidariedade e pela força feminina aliada a empreendimentos e a coragem de fazer o que muitos poderes não fazem. Zilda valia mais que muitos governos!
Hoje , ao acompanhar o velório e o enterro de Zilda, eu tenho que perguntar: O que fazemos com a nossa capacidade de Amar? Ela, nos ensina que amar não basta, é preciso dar um sentido forte a este amor. Ela ensinou isto a todas as mulheres e homens da Pastoral da Criança. Zilda, a pastora incansável do Cuidado pela Vida. Ela deu às milhares e milhares de crianças a chance de viver, de brincar na infância, de alimentar-se, de sentir o banho sadio na água purificadora do asseio. Santo remédio!
Obrigado Zilda Arns! Você nos ensinou a verdade de Amar, a eternizar-se no tempo. Você ensinou que o grande objetivo da vida é a própria Vida. Você nos ensinou a constância, o desapego do status, a constância, a discrição, a habilidade para conversar, a ousadia, a conhecer as melhores intenções do que nos resta de cidadania, a ausência de complicação, a simplicidade da obra social, a compreensão rápida. O seu zelo fez sua estrada de imortalidade. Um terremoto a matou fisicamente, mas você criou em nós um abalo enorme de consciência! Descanse no Prêmio Nobel da Paz do seu Dever Realizado!
Hoje, a subjetividade desta mulher é exaltada, pois sua vida foi fazer da objetividade uma missão. Ela, muitas vezes, ficou hospedada aqui em casa. Observei-a com reverente silêncio. Vinha aqui como irmã, alma franciscana, e bebia a presença e orientação de confrade, seu orientador espiritual. Sentava-se à mesa, rezava conosco e contava histórias. Era versada na ciência do Amor e familiarizada com as crianças do mundo inteiro. Passava uma confiança muito grande. Ganhava presentes e distribuía palavras e sorrisos.
Hoje, eu tenho que escrever sobre Zilda de quem só se fala bem. Conhecida pela solidariedade e pela força feminina aliada a empreendimentos e a coragem de fazer o que muitos poderes não fazem. Zilda valia mais que muitos governos!
Hoje , ao acompanhar o velório e o enterro de Zilda, eu tenho que perguntar: O que fazemos com a nossa capacidade de Amar? Ela, nos ensina que amar não basta, é preciso dar um sentido forte a este amor. Ela ensinou isto a todas as mulheres e homens da Pastoral da Criança. Zilda, a pastora incansável do Cuidado pela Vida. Ela deu às milhares e milhares de crianças a chance de viver, de brincar na infância, de alimentar-se, de sentir o banho sadio na água purificadora do asseio. Santo remédio!
Obrigado Zilda Arns! Você nos ensinou a verdade de Amar, a eternizar-se no tempo. Você ensinou que o grande objetivo da vida é a própria Vida. Você nos ensinou a constância, o desapego do status, a constância, a discrição, a habilidade para conversar, a ousadia, a conhecer as melhores intenções do que nos resta de cidadania, a ausência de complicação, a simplicidade da obra social, a compreensão rápida. O seu zelo fez sua estrada de imortalidade. Um terremoto a matou fisicamente, mas você criou em nós um abalo enorme de consciência! Descanse no Prêmio Nobel da Paz do seu Dever Realizado!
Comentários
Frei no momento que soube da morte da Dra. Zilda, não sei o que houve comigo. Estava na sala junto com minha família: esposa e um casal de filhos. Logo notei que descia lagrimas pelo meu rosto, corri para o meu quarto e chorei muito...
Uma tristeza mista com indignação, porque um ser humano como Zilda Arns morreria daquela forma?
Naquele momento não encontrava o sentido daquela morte repentina e cruel.
No outro dia com todas as informações daquela grande tragédia que levou o mundo a ser mais humano, cai na realidade. Como eu poderia pensar dessa forma? Deus nos mostrou a todos Dra. Zilda, que por uma ignorância inexplicável alguns colegas meus de trabalho não a conhecia,e com certeza muitos pelo Brasil afora.
Assim quis Deus, agora todos a conhecem e a amam. E muitos com certeza irão seguir seu exemplo ingressando nas pastorais da nossa Igreja.
Lindo texto que o sr. postou em sua homenagem.
Deus esteja sempre contigo!